quarta-feira, 26 de setembro de 2012

«Os Lusíadas» - Prisca Maria

«Despachada», esta Qd.a orgulha-se do Apelido que «carrega».

Pediu a edição completa para o localizar:

Se os antigos delitos que a malícia
Humana cometeu na prisca idade

Os Lusíadas, VIII, 65, 1-2

Mais tarde, sumariou a história da Avó «Prisca Maria» (Alentejo) e de como a «alcunha» se transformou no Apelido diferenciador das gerações seguintes [...]
[A «despachada» do lado, M. G., «a francesa», a seguir, contou a história do «duplo L» - de que T. só ouviu fragmentos ...]

domingo, 23 de setembro de 2012

MAPA DO DIA + Castelos

11:00

Já deu a volta ao Bairro. Há sempre Figuras a observar. Vantagem de conhecer quem (já) não o conhece.

Já cumpriu a principal tarefa: ligar a «125» do Princeso. Próximo regresso: seis semanas.

Já olhou para o tampo da Estante da Avó Formiga. Deveres esperam. Nenhuma Plateia já o pode «desarrumar». São também remakes, claro.

Vai ser rápido. Tudo.

[ao lado, Vila Nova da Barquinha e Almourol, no «Câmara Clara», de 22 de Julho. Não apaguem os Arquivos. Quanto à Memória, é outra a História.]

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

1955 - Amadeu Baptista

[T. é da «colheita» de  55 - Hum, a Memória daquela garrafa de CR&F Reserva, de austero rótulo
- deambulando, enquanto os Infantes tinham o comportamento habitual, isto é, .... [querias...] foi lendo «um poema para cada ano», proposta deste recente livro de Amadeu Baptista]

Mil Novecentos e Cinquenta e Cinco

Estão a chover ursos de peluche
no meu cobertor,
lá fora é quase dia,
o pai ligou a máquina de barbear
e a mãe cicia
como só as mães ciciam,
com quadradinhos de açucar
e luzes a acender e a apagar
dentro da boca.
 
Já aqui veio três vezes
aconchegar-me a roupa,
dizer coisas parecidas com o vento a deslizar 
entre as folhas das árvores,
um coelhinho branco a correr entre este canto
e aquele,
um perfume parecido com o meu
quando me chama gatinho da mamã.

Tive um sono repousado.

Os maus não apareceram.
 
Amadeu Baptista, Açougue. Lisboa, &etc, 2012, p. 11


 

DIA UM - 1953

[Dia Um de uma tarefa difícil: esquecer os Retratos, as Heteropsicografias da semana passada; o que foi confessado, sem pretender resposta ou reação]

[perguntas, poucas; Sermão, só num dos Quadrados]

Deambulando, com «um olho no burro e outro no cigano», T., nascido em 1955, ia lendo Açougue, de Amadeu Baptista, de que se transcreve o primeiro:
 Mil Novecentos e Cinquenta e Três
Logo no primeiro ano
estou só
e não me consigo manter de pé.
Se suspeitasse sequer
que iria ser assim para toda a vida
não me riria
com estas gargalhadas
crstalinas
Amadeu Baptista, Açougue. Lisboa, &etc, 2012, p. 9