terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Barcelona (ex-AA)

[ZMAB -
um dos Velhos Residentes diz:
«Tão pouca gente na Z., neste [final de] ano» 
- responde L. - o filho do «Alemão» - : «Só neste (final de)  ano?]

M. J. J. gosta, como S., de só dar notícias quando «o rei faz anos»
[S. não a esquece quando,  num típico Bloco «AA» inicial, fazia  a  Diferença - a  intelectual]

É das que não desistem de perseguir os S. mais profundos e diz que

«[...] aqui a menina vai voar para Barcelona! Depois de estar com a alma esmagada por uma licenciatura que só serviu para passar as horas, todas elas infinitas naquelas salas perturbadoras, um milagre caiu dos céus e consegui um estágio na galeria de ourivesaria [...]
[ e o resto não se se diz aqui]
- promete um «Blog em forma de rascunho» que irá «diarizar» a Coisa...
Aguardemos.


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

FRio + Pensar + Corpo + Peso - Gonçalo M. Tavares

Recortes de «Frio em dezembro e hotéis», Visão, n.º 1086, 26-12-2013, p. 10
 
[...]
No calor o nosso corpo afasta-se de nós, afasta-se do centro. Está para ali à minha frente ou ao meu lado. No frio, pelo contrário, o corpo torna-se aquilo que eu quero proteger e aquilo que me protege. Por isso é que nos apertamos muito no inverno, no exterior. Temos de fazer duas opções opostas ao mesmo tempo. Proteger e ser protegido. No inverno, o corpo ocupa menos espaço. De facto, é impossível exigir reflexão a um povo que viva debaixo do sol e do calor permanentes. Acima de trinta graus de temperatura, filosofar é perder a vida e o exterior. Abaixo de oito graus, não pensar é não ter cabeça.
[...]
É preciso materializar as ideias. Colocar comprimento, largura e volume numa ideia. [...] Toda a ideia terá peso concreto ou nada terá. Só o peso concreto dá peso espiritual; só o peso concreto dá peso potencial. Quanto pesa a tua ideia?
[...]

RUGIDO

- às 10, quando S. saiu [há sempre um ou dois sítios abertos, na Aldeia]
 o RUGIDO «parecia subir a rua» - violento espectáculo - a ver, enquanto as Famílias, fechadas, se entretêm a «jiboiar»

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Os Maias - Eça, por João Botelho

- depoimento «torrencial» de João Botelho, nos «Bastidores» das filmagens dessa, agora, Operática, Revisitação - é sempre de Portugal que se trata -citando:

 «Neste espelho em forma de filme, Portugal vê-se, sempre igual, há mais de um século. »

- na Casa do Público - AQUI

Aranhiço(s)

A Casa é «deles»
- minúsculos, só de muito perto é visível a miríade de «patinhas»
 - houve que subir e caçá-los, um a um
- foi a «atividade principal» desta (primeira) manhã de Exílio (das Famílias...) - foi tudo para os «Montes» - «Pausa» na Aldeia Deserta

Aleluia

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

"não, obrigado, estou bem, nada de novo" - Herberto Helder, por Pedro Penim

[ontem, no H. da L., enquanto esperava, de pé, como tanto gosta, leu, finalmente, em contínuo, o livro - Servidões - que mais tem andado na mala, no saco, no 1.º Bloco de «O Velho e o Paraíso»]

- à noite, a interpretação do poema indicado «acima» por Pedro Penim, aCtor do Teatro Praga - na Casa do Público - AQUI

domingo, 8 de dezembro de 2013

Voltaire (o senhor) - Gonçalo M. Tavares

[S. não costuma adquirir o «DN», ao Domingo - excepto no Verão - ou hoje, num passeio-intervalo-dos-«extraordinários»-Envelopes - para combater o Gelo - 11:00 às 11: 30 - esteve certa,  a leitura dessa «pausa»]
Recortes:
[...]
O senhor Voltaire disse:
[...]
(outra foto)
Como se vê por esta foto - disse o senhor Voltaire - em 1955, já há cortinados feios, e o rádio encontra-se no canto do quarto, e o quarto encontra-se no canto da casa, e a casa encontra-se no canto do bairro, e o bairro encontra-se no canto da cidade. Portanto, o rádio é o único centro das vidas que foram empurradas para a periferia. O rádio traz notícias do centro e assim o ouvido das pessoas que vivem na periferia torna-se uma parte fisiologicamente central, fisiologicamente actualizada.
(outra foto)
Em 1956, em plena cozinha, uma máquina muito grande executava uma função muito pequena. Mais tarde, o tamanho das máquinas diminuiu e as funções aumentaram. Até ao ponto em que a máquina desaparecerá no meio da paisagem [...]
(outra foto)
Diz o senhor Voltaire:
Como se vê, os homens usam muito bigode, dividindo o rosto em dois; e a inteligência fica para cima e as palavras para baixo. E, separadas que estão as duas partes, é natural que o homem diga futilidades, mas pense profundamente.

Gonçalo M. Tavares, «O senhor Voltaire e o século XX - rádio e bigode», «Notícias Magazine, n.º 1124, 08 - 12 - 2013, p. 98

Outras, da mesma «série» - AQUI

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

C. C. («CARBONE»)
- de avô italiano - «homem do mar» - Genovês [ficou «prometida» a história restante...]

- «apresentou-se» esteticamente compósita (ou Modelo Vivo de diferentes «matérias icónicas»):

 - calças de Jogador de Golfe de «antanho» OU «à Tintin», OU «à Corsário» [...]
- Carrapito de «Carochinha» (sem João Ratão) [...]
-  Jaquetão de Marujo [...]

- já teve que ouvir «duas leituras» de «si mesma, a outra» e «o resto do dia promete»

Eh, eh, eh (em dia de Envelopes)